Salir-Alte (16,2 km)
Ficha Técnica
Ponto de partida: No largo junto à Igreja Matriz de Salir
Coordenadas GPS do ponto de partida: 37º14´28.22´´N 8º02´34.84´´O
Extensão: 16,2 km
Grau de dificuldade (Sentido recomendado): II – Fácil
Duração (aproximada): 5 h
Altitude Mínima: 195 m
Altitude Máxima: 334 m
Subida acumulada: 301 m
Descida acumulada: 340 m
Disponibilidade de água: Sim
Mercearias locais: Sim
Época Aconselhada: Setembro a maio, embora a primavera seja a época mais aconselhada, pela sua beleza florística e pelas condições climatéricas.
Cartografia: Traçado do percurso nas Cartas Militares de Portugal nº 587, 588, 596 e 597 proveniente do Instituto Geográfico do exército, com escala de 1:25000.
Atenção : Em tempo de chuvas cerca de 5km do percurso, entre Almarginho e Benafim, apresenta lama, aconselha-se especial cuidado para quem está a fazer o percurso na modalidade BTT.
Descrição do Itinerário Route Description
O 7º sector da Via Algarviana inicia-se em Salir, uma pequena aldeia situada no eixo central da EN124, onde as ruínas do castelo representam o elemento histórico mais relevante da povoação. O percurso desenvolve-se muitas vezes ladeado por antigos muros de pedra, que ainda limitam hortas e propriedades rurais, e atravessa alguns aglomerados habitacionais, tais como Almarginho, Cerro de Baixo e Cerro de Cima. Neste itinerário, a presença de várias noras e outros engenhos hidráulicos é um dos pontos alto do percurso, que assinalam a intensa actividade agrícola que aí se praticava no passado.
A Paisagem Protegida Local Rocha da Pena encontra-se à vista do caminhante ao longo de grande parte da primeira metade deste sector, esta é um elemento forte na paisagem, com 479 metros de altitude, aí poderá encontrar cerca de 535 espécies de flora e muitas outras espécies de fauna. Por aqui ainda perdura a famosa lenda do Gil da Pena! Desafiamo-lo a tentar conseguir que um dos locais lhe conte esta famosa lenda. Aceita o desafio?
O itinerário atravessa Benafim, uma povoação que mantém a traça tradicional nas suas casas e ruas estreitas. Aproveite para fazer uma pausa num dos cafés locais.
Daí o percurso segue para Norte, passando por vários pomares de sequeiro, característicos do Barrocal Algarvio, e chega à ribeira do Freixo, onde ruma a oeste. Aqui, a actividade agrícola e o pastoreio ainda impõem as suas marcas na paisagem, outrora com peso relevante na economia desta região.
O sector termina acompanhando a Ribeira de Alte, onde o cantar dos muitos passeriformes aí existentes serão uma autêntica sinfonia para os seus ouvidos! Chegará assim às Fontes Grande e Pequena, uma zona muito agradável para descansar e é quase obrigatório fotografar este local de beleza ímpar. Mais adiante situa-se o centro de Alte, uma das aldeias mais típicas e belas da região que merece que se perca e se embrenhe pelas ruas e ruelas desta aldeia, e que conheça os pequenos comércios locais. Tudo em Alte cheiro a típico e genuíno!